domingo, 16 de maio de 2010

Cine Belas Artes, de novo, na berlinda

Belas Artes em 1971 (Foto do blog Salas de Cinema)

O sinal vermelho se acendeu de novo para o Cine Belas Artes. Eleito várias vezes como a melhor programação de cinema em São Paulo, desde março o Belas Artes está sem patrocínio (desde 2004, mudara seu nome para HSBC Belas Artes), e procura sem sucesso (por enquanto) outra empresa para conseguir manter-se. A administração do cinema, dividida entre a Pandora Filmes, de André Sturm, e a O2, de Fernando Meirelles, já avisou que não conseguirá manter os custos sem um patrocínio.

Conheço e frequento o Cine Belas Artes desde os anos 70. Sempre teve programação variada e de altíssima qualidade. Nasceu em 1967, após reforma do antigo Cine Trianon e – novidade para a época – já contava com três salas de projeção. Lá havia até uma galeria para exposições e um estande para venda de livros e discos.

Em 1980, após nova reforma, passou a contar com seis salas: Heitor Villa-Lobos, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Aleijadinho, Mário de Andrade e Carmen Miranda. Nos início dos anos 2000, quando a distribuidora francesa Gaumont deixou o Brasil, o fechamento era iminente. O próprio Sturm procurou o proprietário com uma proposta, já que sempre sonhara ter o próprio cinema, e em 2003 a Pandora assumiu o ponto, ganhando a sociedade da O2 meses depois.

AMIGOS CINÉFILOS: VAMOS TORCER PELO BELAS ARTES E, QUEM SABE, INDICAR POSSÍVEIS PATROCINADORES!

Fontes: Folha, Estadão e Blog Salas de Cinema


Postou Laila Guilherme – Cinema Brasil

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