domingo, 5 de dezembro de 2010

Alaíde Costa comemora 75 anos com show no Memorial

Foto: Laila Guilherme/março de 2010
Dona de interpretação personalíssima que a manteve sempre entre as vozes mais expressivas da música brasileira, Alaíde Costa vai festejar 75 anos no palco do Memorial da América Latina, em São Paulo. “Atravessei todos esses anos cantando. Enfrentei muitas dificuldades e nunca desisti. Por isso quero comemorar cantando”, diz a cantora.

O show será na quinta-feira, dia 9, às 21 horas, com entrada franca. Acompanhada pelo pianista Giba Estebez e pelo flautista Vitor Alcântara, Alaíde brinda os fãs e admiradores interpretando músicas de autores que foram importantes em sua trajetória, desde os tempos de “O Fino da Bossa”. “Homenagear todos os compositores que marcaram minha história seria impossível. Infelizmente não posso cantar todas as canções que gostaria”, lamenta Alaíde, que promete algumas surpresas durante o show.

Lalá, como é chamada pelos amigos mais íntimos, revela-se mais uma vez uma sensível intérprete em plena forma (física e vocal) para comemorar 75 anos de vida e 55 totalmente dedicados à canção brasileira.

Entre as canções desse cardápio musical, destaque para “Demais” (Tom Jobim e Aloísio de Oliveira); “Estrada do Sertão” (João Pernambuco e Hermínio B. de Carvalho); “Ana Luiza” (Tom Jobim); “Quem Sou Eu” (Johnny Alf); “Medo de Amar” (Vinícius de Moraes); “Retrato em Branco e Preto” (Tom Jobim e Chico Buarque); “Amigo Amado” (Alaíde Costa e Vinícius de Moraes); “Absinto” (Fátima Guedes); “Primavera” (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes); e “Amor é Outra Liberdade” (Sueli Costa e Abel Silva).

Serviço:

Show 75 anos de Alaíde Costa

Data: quinta-feira, 9 de dezembro, às 21 horas
Local: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, entrada pelo portão 16 – Barra Funda – São Paulo/SP (Metrô Palmeiras-Barra Funda)
Capacidade: 800 lugares – Acessibilidade universal
ENTRADA FRANCA
Mais informações: Tel.: (11) 3823-4600

Fonte: Site Comunique-se

Postou Laila Guilherme – Cinema Brasil

Coleção Aplauso: mais quatro biografados

Quatro dos mais expressivos nomes do cenário artístico nacional tiveram suas biografias lançadas recentemente pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Os volumes, da Coleção Aplauso, abarcam toda a trajetória pessoal e profissional de Antônio Petrin, Ednei Giovenazzi, Miguel Magno e Tonico Pereira. Artistas com muito em comum por suas participações marcantes no universo do teatro, da teledramaturgia e do cinema, mas que, como revelam os autores de suas biografias, percorreram caminhos muito distintos até construir e consolidar a carreira.

As obras que compõem a série são:

Antonio Petrin – Ser ator, de Orlando Margarido

O jornalista Orlando Margarido conta a história de Antônio Petrin, desde o início no teatro amador em Santo André, no ABC paulista, até seu trabalho em mais de 60 peças, 48 filmes e 50 participações em novelas, minisséries e outros trabalhos na televisão.

Ednei Giovenazzi: dono da sua emoção, de Tânia Carvalho

Poucos sabem, mas o ator Ednei Giovenazzi, imortalizado por seus trabalhos na TV e nos palcos, começou sua carreira artística na Faculdade de Odontologia da USP e por um bom tempo se dedicou a essa carreira. Essa é uma de suas facetas desvendadas neste livro-depoimento de autoria de Tânia Carvalho. Giovenazzi, o famoso coveiro Chico Treva na novela “Felicidade” (TV Globo, 1991), participou de mais de 50 grandes montagens teatrais, seis filmes e inúmeras telenovelas.

Miguel Magno: o pregador de peças, de Andréa Bassitt

Ícone do teatro besteirol e consagrado por seus papéis femininos, Miguel Magno tem suas lembranças de infância, juventude, amigos, teatro e televisão revisitadas neste livro, escrito pela colega de profissão Andréa Bassitt. A autora tinha a ideia inicial de escrever uma peça com as histórias de Miguel, mas o espetáculo acabou não saindo do papel. Os depoimentos colhidos em dez encontros, com mais de seis horas de gravação, serviram de base para o livro que, além de importante registro do teatro brasileiro, também é a revelação do universo e da memória de Miguel Magno, falecido em 2009, vítima de câncer.

Tonico Pereira – Um ator improvável, de Eliana Bueno-Ribeiro

Ator em quase uma centena de peças, filmes e programas televisivos, Tonico Pereira afirma que não fez nenhum esforço em sua vida para ser ator. Passou, inclusive, por empregos em uma loja de tintas e uma sorveteria. Na pele de personagens inesquecíveis, como o bondoso Zé Carneiro, do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, e, mais recentemente Mendonça, em “A Grande Família”, há Tonico Pereira. Um ator intuitivo, ao mesmo tempo simples e profundo, como o descrevem dezenas de amigos, ex-colegas de trabalho e diretores de TV, cinema e teatro.


Postou Cristina Braga – Teatro Brasil