quarta-feira, 5 de maio de 2010

Em Paris, na França, cacique Raoni utiliza lançamento de livro como tática de guerra contra usina.


Cibele Riccomini


O cacique Raoni lançou em Paris o livro “Memórias de um chefe indígena”, Edição du Rocher.


Raoni tem dois encontros-chave durante sua visita a capital francesa: se reunir com o atual presidente daquele país, Nicolas Sarcozy e também se encontrar com ex-premiê, Jacques Chirac, convidado a escrever o prefácio do seu livro.


Durante quase 20 minutos de entrevista à principal rede de televisão francesa, a TF1, Raoni disse estar preparado para declarar guerra contra a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, no Estado do Pará.


“Já pedi aos meus guerreiros e também com outras tribos do Alto do Xingu para ficarem a postos para uma provável guerra caso os brancos insistirem em construir uma barragem”, afirma Raoni.


A hidroelétrica deve custar 20 bilhões de reais e vai cobrir a necessidade de consumo elétrico em seis por cento até 2014.


Os ambientalistas estão utilizando uma tática diferente de se fazer lobby para ganhar apoio internacional. Há algumas semanas, o diretor de cinema, James Cameron, por exemplo, já se manifestou a favor da causa indígena.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra.

Vacinação contra febre suína continua em todo o Brasil.


                            RBMPB/Ana Lasevicius
Cibele Riccomini
A campanha de imunização contra o vírus da influenza A, também conhecida como febre suína, vai vacinar idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas até esta sexta-feira, dia 07 de maio.

Depois será a vez dos adultos entre 30 e 39 anos, que podem ser vacinados entre 10 e 21 de maio.

O vírus influenza A já matou mais de 25 mil pessoas em todo o mundo. Até o início de 2010, já foram registrados um milhão, 483 mil e 520 casos da doença.

No Brasil, mais de 17 mil casos foram registrados com um total de 1 mil e 632 mortes. Nos Estados Unidos, mais de 45 mil casos ja foram computados e mais de 10 mil pessoas vieram a falecer. Na Grã-Bretanha, quase 29 mil casos foram registrados e 412 pessoas perderam a vida por causa do vírus.


Postou Cibele Riccomini - Correspondente Internacional - Inglaterra

UNESCO comemora com silêncio o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

                                                                       Imagem fonte Google
Cibele Riccomini
A diretora-geral da UNESCO, organização das Nações Unidas, Irina Bokova, pede um minuto de silêncio em todo o mundo para lembrar jornalistas que foram mortos no exercício da profissão.

Bokova citou 77 assassinatos, ocorridos no ano passado, a maioria de repórteres que cobriam histórias locais.

Para o responsável pelo escritório das Américas da ONG Repórteres Sem Fronteiras, Benoit Ervei, um dos problemas principais continua sendo a impunidade.

Em entrevista a Rádio ONU, de Paris, Ervei afirma que Honduras é um dos países mais perigosos do mundo na atualidade e classificou de massacre as sete mortes de jornalistas registradas no país, há pouco mais de um mês.

No Brasil, Hervieu manifesta preocupação pelas regiões Norte e Nordeste pelo fato de haver contrabando e crime organizado.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é fundamental para que todos saibam sobre a importância do direito à informação, o qual organizações e governos têm a obrigação de compartilhar e disponibilizar a qualquer pessoa.

Postou Cibele Riccomini - Correspondente Internacional - Inglaterra