quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Palmeiras empata na Sul-Americana

Paulo Fonseca/EFE
Obina marca gol polêmico para o Atlético
Em jogo de muitas alternativas, lances polêmicos e uma arbitragem confusa do juiz Marcelo de Lima Henrique, Atlético Mineiro e Palmeiras empataram em 1 a 1 em Sete Lagoas (MG) pela Copa Sul-Americana e deixaram a decisão para o jogo da volta no dia 10 de novembro, no Pacaembu.

Quem vencer o duelo de volta estará garantido na semifinal da competição e enfrentará o vencedor de Goiás e Avaí. Um empate sem gols dá a vaga ao Palmeiras e uma igualdade por 2 a 2 ou mais favorece o Atlético-MG.

O verdão abriu o placar com Kléber e o Galo empatou com um gol de pênalti inexistente que Obina sofreu e marcou para o time mineiro. O Palmeiras ainda perdeu a chance de ampliar aos 21 min. com uma confusão da arbitragem. O juiz anotou pênalti em cima de Lincoln, mas depois voltou atrás e marcou impedimento do meia, mas o problema foi que em nenhum momento o auxiliar anotou a infração do jogador palmeirense. O destaque do confronto ficou por conta dos goleiros Renan Ribeiro e Deola, que estavam em noite inspirada e não deixaram seus times ampliar o placar.

Enquanto não acontece a segunda partida do torneio sul-americano, o Palmeiras enfrenta o Goiás na Arena Barueri pelo Campeonato Brasileiro e o Atlético-MG recebe o Botafogo em casa. Os jogos acontecem no sábado. Emoção em dose dupla e sofrimento para o torcedor alviverde que sonha com a Libertadores, pois na competição nacional o caminho ficou mais difícil.

Escreva pra gente.
Abs.


Postou Ricardo Monzillo – Esporte Brasil

A Banda de Joseph Tourton faz Sexta Instrumental em Campinas



A Banda de Joseph Tourton prossegue sua turnê pelo país para divulgar seu primeiro disco oficial, lançado com recursos do Programa Petrobrás Cultural. Desta vez, participando da Sexta Instrumental do SESC Campinas.

O grupo é considerado uma revelação da cena musical do Recife e vem mostrando uma música instrumental de alta qualidade, influenciada por bandas como Nação Zumbi, Hurtmold e Asian Dub Foundation. A Banda de Joseph Tourton abusa do improviso em suas composições, utilizando os mais variados elementos, combinando guitarras pesadas e delays mirabolantes a sons eletrônicos e elementos suaves como a flauta e a escaleta, sintetizando uma verdadeira turbulência de sensações sonoras.

O disco de estreia dos jovens instrumentistas está disponível para download gratuito no site da banda. Foi gravado nos estúdios da Trama, em São Paulo, e Das Caverna, no Recife, com produção de Felipe S e Marcelo Machado, da Mombojó, e Fernando Sanches, engenheiro de som da Trama. Algumas faixas possuem participações especiais de gente como o pianista Vitor Araújo, o trompetista Guizado e integrantes do grupo Móveis Coloniais de Acaju.

Serviço:

Show com A Banda de Joseph Tourton (PE) – Sexta Instrumental
Data / hora: sexta – 29 de outubro, às 20 horas
Local: SESC Campinas (Área de convivência) – Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim

Entrada gratuita


Postou Laila Guilherme – Cinema Brasil

Festival de Capoeira esquenta noites londrinas

A London School of Capoeira apresentará, neste sábado, em Londres, o Capoeira Festival. O evento contará com performances de vários mestres internacionais dessa arte marcial e realizará cerimônias de graduação de crianças e adultos, que já incorporaram a sua rotina a capoeira como estilo de vida e forma de manter a saúde física e mental.

Hoje e amanhã a London School of Capoeira promoverá master workshops para os amantes da arte marcial. A escola também participa das comemorações do Black History Month (Mês da História da Consciência Negra).

O evento é uma alternativa mais do que saudável à caça as bruxas deste fim de semana para famílias e público em geral.

Serviço:

Evento: Capoeira Festival
Dia e horário: 30 de outubro, das 15h30 às 18 horas
Local: Arts Depot – Nether Street, 5, Tally Ho Corner, Londres
Ingressos: (em libras) 16; 10, para crianças até 16; e 40, para famílias com dois adultos e duas crianças

Evento: Master Workshops of Capoeira
Dias: 28 e 29 de outubro
Local: Unit 1 & 2 Leeds Place, Londres

Mais informações no site http://www.londonschoolofcapoeira.org/


Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra

Meu Limão, meu Limoeiro - Versão Estrangeira

Meu Limão, meu Limoeiro, música recolhida do folclore nordestino, não se sabe ao certo se por José Carlos Burle ou O. Cardoso de Menezes.
É possível que a canção tenha sua origem na Europa, tendo chegado à Bahia pelos holandeses, por ocasião da invasão do nordeste brasileiro.

Carlos Imperial registrou a música em 1969, seguindo a máxima de Sinhô, O Rei do Samba, que dizia: “samba é como passarinho, é de quem pegar primeiro”.

Não é à toa que por essas e outras proezas, Imperial ficou conhecido como O Rei da Pilantragem. Além de Meu Limão, meu Limoeiro, também “assumiu” a paternidade de “O cravo brigou com a Rosa” e de “Atirei o pau no gato”.

Em 1937, quando Carlos Imperial ainda usava fraldas, José Carlos Burle já havia feito um arranjo com uma levada de samba para a canção. A versão foi gravada por Sílvio Caldas, pela Odeon.

Em 1950, a atriz brasileira Vanja Orico estreava nas telas ao lado de dois grandes nomes do cinema internacional, Frederico Fellini e Alberto Lattuada. Em Mulheres e Luzes, o primeiro filme de Fellini, a atriz faz o papel de uma cigana e interpreta a canção.

A cena de Vanja cantando Meu Limão, meu Limoeiro está  pouco antes da metade do vídeo
"...Durante o encontro eu disse para ele que não queria fazer apenas uma figurante, queria cantar também. Aí ele disse “Eco”, você então vai ser a cigana Moema e vai cantar. Eu então, no filme, cantei “Meu Limão, Meu Limoeiro” (domínio público) e “Coplas”, uma autoria minha." http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/entrevistaVanjaOrico.htm
 Em 1958, Inezita Barroso gravou a canção pela gravadora Copacabana.

Bem depois, já por obra e graça do próprio Imperial, Wilson Simonal interpreta a canção bem ao seu estilo Simona, gingado e jocoso. O resultado da brincadeira é impressionante.
Abaixo uma edição Remix , e a gravação original da TV Record.


Wilson Simonal canta no especial do dia 7 da TV Record 
 E  a música viajou no tempo e na voz de outros intérpretes, inclusive na do personagem Topo Giggio, boneco que foi sucesso de audiência na Televisão brasileira, em 1969, no programa apresentado por Agildo Ribeiro.
 O ratinho italiano, que desbancou por um bom tempo outros ratos animados, vendeu muitas cópias de discos com Meu limão, meu Limoeiro .
No final da década de 60 a música aparece na Venezuela com uma letra muito diferente: Mi Limom, Mi Limonero, gravada por Henry Stephen.

Enquanto isso, na Finlândia, a versão venezuelana traduzida para o finlandês também fazia sucesso com o cantor Lasse Mårtenson.

Há ainda quem diga que a música saiu desta antiga canção folk, neste vídeo interpretada por Triny Lopes.
Será?
Postou Ana Lasevicius - Versão Estrangeira