sexta-feira, 10 de setembro de 2010

JOÃO BOSCO em novo show

“Não vou pro céu, mas já não vivo no chão” é o nome do novo show do compositor, cantor e violonista mineiro João Bosco, que lança CD do mesmo nome.

Depois de mais de 40 anos de carreira e centenas de músicas compostas com Aldir Blanc, finalmente uma das maiores duplas da história da música brasileira gerou a canção que retrata João Bosco à perfeição, “Sonho de caramujo”:

“Cumpri o astral de caramujo musical / Hoje eu gripo ou canto / Não vou pro céu, mas já não vivo no chão / Eu moro dentro da casca do meu violão”, diz a letra de Aldir sobre o típico samba de João de onde foi tirado o título do CD.

João Bosco fará turnê “de Quixeramobim a Bombaim”, estreando no Teatro Fecap, em três dias de show.

Local: Teatro Fecap – Avenida da Liberdade, 532 – Liberdade

Data: 17 a 19 de setembro

Horários: sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 19 horas

Ingressos: R$ 120 (meia-entrada para estudantes, professores e aposentados)

Bilheteria: quinta e sexta-feira, das 14 às 20h; sábado, das 15 às 21h; domingo, das 14 às 19 horas, ou pela Ingresso Rápido: 4003-1212

Disputa acirrada pela liderança

Tiago Bernardes/UOL

Neymar em lance de Santos x Botafogo

O Fluminense, que venceu o Ceará no Maracanã por 3 a 1, continua na liderança, mas o Corinthians, que apenas empatou em 1 a 1 diante do Atlético Paranaense em Curitiba, segue na cola do tricolor carioca, que tem um jogo a menos e pode ser superado pelo timão. Depois de alguns tropeços, o time das Laranjeiras venceu bem em casa e o destaque da partida foi Washington que marcou dois.

O alvinegro de São Paulo teve a presença de um ilustre jogador em campo, Ronaldo, que voltou a marcar um gol de pênalti com a ajuda do juiz. O Furacão também empatou de um pênalti inexistente. Confronto disputado e placar justo.

Já o Palmeiras conseguiu um empate suado fora de casa contra o Vitória da Bahia em 1 a 1, e ainda continua sofrendo com a irregularidade do seu time que está cada vez mais longe do G4. No duelo dos “verdes”, o Goiás venceu em casa o Guarani por 3 a 1, mas continua na última colocação do brasileirão. O Bugre, que vinha de uma ótima vitória contra o Flamengo, estacionou na tabela.

O Santos, que vinha conquistando bons resultados, sofreu uma derrota inesperada para o seu algoz, o Botafogo carioca, que venceu por 1 a 0 em pleno Pacaembu, com um belo gol de Louco Abreu aos 45 da etapa final. Com o resultado, o time santista saiu do G4. O Grêmio Prudente, jogando em casa, apenas empatou em 1 a 1 contra o Avaí, mas segue na zona do rebaixamento.



Postou Ricardo Monzillo – Esporte Brasil

Meta da Unesco para o analfabetismo é pouco realista

Moisés Souza
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) admite que a meta para reduzir o analfabetismo pela metade até 2015 está longe de ser alcançada. Será necessária muita cooperação política para os 53 países que possuem altas taxas de analfabetismo; entre os quais figura o Brasil.

Atualmente, existem 796 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever no mundo. 65% desse total são meninas e mulheres. A Unesco chama a atenção para a situação feminina na agenda global de desenvolvimento.

Para se ter uma ideia do problema, as meninas correspondem a mais da metade de todas as crianças que não estão matriculadas em escolas. A África, o Oeste e o Sul Asiático ainda concentram o maior número de iletrados.

A meta proposta pela organização poderia ser alcancada com mais facilidade se houvesse maior conscientização sobre o impacto positivo que o combate ao analfabetismo traria em termos de produtividade e prosperidade em vários países.

Apesar de o Brasil estar longe de alcançar a meta para 2015, a Unesco destaca que foram registrados importantes avanços nas últimas duas décadas. A redução da quantidade de pessoas que não sabem ler e escrever no país alcançou 2,9% no decorrer de sete anos. Os analfabetos representavam em 2006, 10,5% da população, sendo que a maioria vive em zonas remotas e na região Nordeste.

O problema também afeta os países desenvolvidos. Na Grã-Bretanha, por exemplo, 15% da população escreve e lê como um estudante de 11 anos. Já nos Estados Unidos, 14% dos americanos não compreendem artigos de jornais ou manuais de instruções.


Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra