A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) estão apostando nas qualidades da mamona para fins de produção do bicombustível do futuro.
Representantes dos dois órgãos também acreditam que a mamona, conhecida cientificamente como Jatropha curcas, vá beneficiar os agricultores mais pobres. A mamona pode ser cultivada em zonas áridas e em solos degradados, pouco utilizados para a agricultura.
Outra grande vantagem em estudo se refere às características menos contagiantes da mamona em relação ao material fóssil, o que permitiria as famílias de baixa renda se beneficiar de um combustível para produzir luz e cozinhar.
No entanto, a maior parte da mamona cultivada na América atualmente é tóxica e prejudicial à saúde humana, o que impede o uso de suas sementes como comida para o gado. O grande desafio está na necessidade de apoiar a pesquisa para obter variedades melhores e não tóxicas.
A estimativa para a produção de mamona da América gira em torno de 12,8 milhões de hectares até 2015, sendo que o Brasil deve ser o líder na América Latina.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra
sexta-feira, 23 de julho de 2010
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