A estruturação da Capital Federal como destino referência em turismo cinematográfico é uma das ações do Ministério do Turismo (MTur), por meio do projeto 10 Destinos Referência em Segmentos Turísticos. Representantes da sociedade civil, governo e entidades de classe se reuniram esta semana para discutir os resultados da primeira etapa do projeto Brasília Cinematográfica, e as diretrizes que embasarão a segunda fase.
A primeira etapa do projeto foi uma parceria entre o MTur e o Instituto Dharma, para estabelecer em Brasília um projeto-piloto para o turismo cinematográfico a partir de três ações principais: planejamento estratégico, arranjo institucional e uma ação símbolo, o lançamento da Brasília Film Comission.
Na segunda etapa, será realizado um detalhamento dessas ações. “A primeira fase do projeto – com o fundamental apoio das instâncias governamentais – foi importante para o processo de aprendizagem e coesão do grupo”, explica Ana Cristina Costa e Silva, representante do Instituto Dharma.
Potencial turístico e de renda – Para Ricardo Moesch, diretor do departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Mtur, Brasília possui potencial turístico e diversidade que merecem ser explorados. “Esse projeto vai colaborar para que a cidade passe a constar no mapa de disputa por produções nacionais e internacionais. O cinema é uma forma de dar a visibilidade que a cidade merece, despertando o interesse dos brasileiros em conhecer a capital de seu país”, ressaltou.
Uma produção audiovisual emprega diretamente, em média, 75 pessoas, mais 500 pessoas indiretamente. Em muitos casos, 60% do orçamento de uma filmagem vão para serviços como hospedagem, alimentação e logística, movimentando a cadeia turística da região.
No projeto 10 Destinos Referência em Segmentos Turísticos do Mtur, o MTur trabalha a estruturação de outros destinos do país: Sol e Praia (Jericoacoara/CE), Aventura Especial (Socorro/SP), Rural (Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rancho Queimado, Urubici/SC), Aventura (Lençóis – Chapada Diamantina/BA), Ecoturismo (Santarém/PA), Negócios e Eventos (Ribeirão Preto/SP), Cultural (Paraty/RJ), Pesca (Barcelos/AM) e Estudos e Intercâmbio (São João del-Rei/MG).
Postou Laila Guilherme – Cinema Brasil
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Desmatamento ilegal cai 22% no mundo
Um estudo detalhado sobre desmatamento ilegal em países tropicais revelou dados animadores. Desde 2002 foi registrada uma redução de 22% da produção de madeira ilegal.
A pesquisa, realizada pelo Instituto Real de Assuntos Internacionais, a Chatham House, na Grã-Bretanha, relata que o desmatamento ilegal sofreu queda de 50% em Camarões, entre 50% e 75% na Amazônia brasileira e de 75% na Indonésia, na última decada. Esse montante equivale à preservação de 17 milhões de hectares, o que ultrapassa o tamanho geográfico da Inglaterra.
Os métodos e ações utilizados pelos três países na luta contra a destruição florestal evitaram a liberação de 14,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera. Isso significa a metade de todo o CO2 liberado anualmente por ações humanas.
O relatório faz elogios ao sistema brasileiro de gerenciamento florestal e cita o combate ao corte ilegal de madeira na Amazônia e a modernização do sistema de transporte e comércio do produto como fatores responsáveis pela redução de 75% das atividades ilegais na região.
Apesar de os percentuais de queda do corte ilegal da madeira serem encorajadores, ainda há muito trabalho a ser realizado. As leis e penas no setor nem sempre são aplicadas. Para se ter uma noção do que isso representa, no Brasil apenas 2,5% das multas são recolhidas.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra
A pesquisa, realizada pelo Instituto Real de Assuntos Internacionais, a Chatham House, na Grã-Bretanha, relata que o desmatamento ilegal sofreu queda de 50% em Camarões, entre 50% e 75% na Amazônia brasileira e de 75% na Indonésia, na última decada. Esse montante equivale à preservação de 17 milhões de hectares, o que ultrapassa o tamanho geográfico da Inglaterra.
Os métodos e ações utilizados pelos três países na luta contra a destruição florestal evitaram a liberação de 14,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera. Isso significa a metade de todo o CO2 liberado anualmente por ações humanas.
O relatório faz elogios ao sistema brasileiro de gerenciamento florestal e cita o combate ao corte ilegal de madeira na Amazônia e a modernização do sistema de transporte e comércio do produto como fatores responsáveis pela redução de 75% das atividades ilegais na região.
Apesar de os percentuais de queda do corte ilegal da madeira serem encorajadores, ainda há muito trabalho a ser realizado. As leis e penas no setor nem sempre são aplicadas. Para se ter uma noção do que isso representa, no Brasil apenas 2,5% das multas são recolhidas.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra
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