As autoridades britânicas do ‘Office for Nacional Statistics (ONS), estão à todo vapor entrevistando milhares de cidadãos do país para determinar o Índice Nacional de Felicidade (INF).
Partindo do princípio que nem só de pão vive o homem e dinheiro não é tudo na vida, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anúnciou que iria criar o INF, logo após ser eleito, no ano passado, e está cumprindo com sua palavra.
Em resposta à pergunta “Quais são as coisas mais importantes na sua vida!”, um britânico respondeu que ‘um cafezinho feito na hora’ era sua idéia de felicidade. Outro entrevistado disse que ‘um passeio no parque’ o deixava muito feliz.
Outras respostas incluem liberdade de expressão, ter acesso a serviços públicos como bibliotecas, museus e piscinas, ter boa saúde, dispor de tempo para aproveitar as coisas boas da vida e relaxar, ter dinheiro suficiente para fazer o que quiser e ser grato com o que possui.
Alguns britânicos também lembraram que a família e os amigos são muito importantes em suas vidas. Outros também aproveitaram a ocasião para usar o típico sarcasmo local dizendo que ser feliz para eles seria ver o Sistema de Saúde Pública Britânico (NHS) fazendo atendimento imediato e adequado à toda sua família.
Segurança no emprego, relacionamento estável com membros da família, consciência ambiental, cuidar e proteger o meio-ambiente e praticar o crescimento sustentável também apareceram nas respostas à pesquisa.
Em matéria de ser feliz os britânicos poderiam aprender muito com os brasileiros, que são mestres na arte de sorrir e viver bem, independente de credo, cor, convicções políticas, raça ou classe social.
Um pesquisa feita pela Faculdade Getúlio Vargas em parceria Instituto Gallup mostra que o brasileiro tem altíssima expectativa de felicidade.
Rio – Em cinco anos, o brasileiro acredita que será o povo mais feliz do mundo. A pesquisa, feita com mais de 130 mil pessoas em 132 países, revelou que os brasileiros têm o nível mais alto de expectativa de felicidade em relação ao futuro: 64% dos entrevistados acreditam que terão felicidade suprema até 2013. Em uma escala de 0 a 10, a satisfação tupiniquim em cinco anos será de 8,28.
Postou Cibele Riccomini - Correspondente Internacional - Inglaterra
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