Meu Limão, meu Limoeiro, música recolhida do folclore nordestino, não se sabe ao certo se por José Carlos Burle ou O. Cardoso de Menezes.
É possível que a canção tenha sua origem na Europa, tendo chegado à Bahia pelos holandeses, por ocasião da invasão do nordeste brasileiro.
Carlos Imperial registrou a música em 1969, seguindo a máxima de Sinhô, O Rei do Samba, que dizia: “samba é como passarinho, é de quem pegar primeiro”.
Não é à toa que por essas e outras proezas, Imperial ficou conhecido como O Rei da Pilantragem. Além de Meu Limão, meu Limoeiro, também “assumiu” a paternidade de “O cravo brigou com a Rosa” e de “Atirei o pau no gato”.
Em 1937, quando Carlos Imperial ainda usava fraldas, José Carlos Burle já havia feito um arranjo com uma levada de samba para a canção. A versão foi gravada por Sílvio Caldas, pela Odeon.
Em 1950, a atriz brasileira Vanja Orico estreava nas telas ao lado de dois grandes nomes do cinema internacional, Frederico Fellini e Alberto Lattuada. Em Mulheres e Luzes, o primeiro filme de Fellini, a atriz faz o papel de uma cigana e interpreta a canção.
É possível que a canção tenha sua origem na Europa, tendo chegado à Bahia pelos holandeses, por ocasião da invasão do nordeste brasileiro.
Carlos Imperial registrou a música em 1969, seguindo a máxima de Sinhô, O Rei do Samba, que dizia: “samba é como passarinho, é de quem pegar primeiro”.
Não é à toa que por essas e outras proezas, Imperial ficou conhecido como O Rei da Pilantragem. Além de Meu Limão, meu Limoeiro, também “assumiu” a paternidade de “O cravo brigou com a Rosa” e de “Atirei o pau no gato”.
Em 1937, quando Carlos Imperial ainda usava fraldas, José Carlos Burle já havia feito um arranjo com uma levada de samba para a canção. A versão foi gravada por Sílvio Caldas, pela Odeon.
Em 1950, a atriz brasileira Vanja Orico estreava nas telas ao lado de dois grandes nomes do cinema internacional, Frederico Fellini e Alberto Lattuada. Em Mulheres e Luzes, o primeiro filme de Fellini, a atriz faz o papel de uma cigana e interpreta a canção.
A cena de Vanja cantando Meu Limão, meu Limoeiro está pouco antes da metade do vídeo
"...Durante o encontro eu disse para ele que não queria fazer apenas uma figurante, queria cantar também. Aí ele disse “Eco”, você então vai ser a cigana Moema e vai cantar. Eu então, no filme, cantei “Meu Limão, Meu Limoeiro” (domínio público) e “Coplas”, uma autoria minha." http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/entrevistaVanjaOrico.htm
Em 1958, Inezita Barroso gravou a canção pela gravadora Copacabana.
Bem depois, já por obra e graça do próprio Imperial, Wilson Simonal interpreta a canção bem ao seu estilo Simona, gingado e jocoso. O resultado da brincadeira é impressionante.
Abaixo uma edição Remix , e a gravação original da TV Record.
Wilson Simonal canta no especial do dia 7 da TV Record
E a música viajou no tempo e na voz de outros intérpretes, inclusive na do personagem Topo Giggio, boneco que foi sucesso de audiência na Televisão brasileira, em 1969, no programa apresentado por Agildo Ribeiro. O ratinho italiano, que desbancou por um bom tempo outros ratos animados, vendeu muitas cópias de discos com Meu limão, meu Limoeiro .
No final da década de 60 a música aparece na Venezuela com uma letra muito diferente: Mi Limom, Mi Limonero, gravada por Henry Stephen.
Enquanto isso, na Finlândia, a versão venezuelana traduzida para o finlandês também fazia sucesso com o cantor Lasse Mårtenson.Há ainda quem diga que a música saiu desta antiga canção folk, neste vídeo interpretada por Triny Lopes.
Um comentário:
Parabéns pele excelente reportagem. Há informações se a família do Carlos Imperila ainda recebe direitos autorais por essas canções?
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