Philip Alston, relator da ONU (foto: AP)
O relator das Nações Unidas sobre execuções extrajudiciais, Philip Alston, elogiou os esforços de governos e administrações estaduais brasileiras, particularmente Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, por terem prendido policiais envolvidos em crimes, após intensas e prolongadas investigações sobre esquadrões da morte.
No relatório 2010, que analisa o período de 2003 a 2009, divulgado esta semana, Alston diz que alguns policiais atuam em esquadrões da morte e pequenas milícias, e se fazem passar por “justiceiros” ou “mercenários”, muitas vezes permanecendo impunes - apesar dos esforços ressaltados na mesma pesquisa.
De acordo com o estudo de Alston, algumas mortes creditadas a tais agentes seriam acobertadas ou justificadas pela “autodefesa”. Em seu relato, conclui que assassinatos e violência causados por facções criminosas, milícias, esquadrões da morte e policiais são parte integrante do cotidiano de muitos brasileiros, inclusive durante operações mal planejadas, principalmente em favelas.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário