Ricardo Nogueira/Folhapress
Está chegando a hora da estreia e a seleção brasileira segue firme, treinando para exorcizar os fantasmas da desconfiança da torcida e da mídia. Luís Fabiano quase em forma é esperança de gols no ataque, mas Kaká, embora a comissão técnica o garanta “inteiro” até o início da jornada canarinho, tenho as minhas dúvidas se irá render o que sabe.
O otimismo é muito grande entre os comandantes brasileiros, trabalho árduo e disciplinado no estilo Dunga, mas a unanimidade deixou de existir quando nossos craques conheceram a tal de “Jabulani”. O que é isso? É a bola da Copa, o nome estranho significa “Trazendo alegria para todos”, mas não parece ser a opinião do goleiro Júlio César, o camisa número 1 e titular da posição. “Parece bola de supermercado, é horrível”, disparou Júlio. Luís Fabiano foi além: “Essa bola é sobrenatural”, atestou o atacante brasileiro.
A bola oficial da Copa do Mundo foi desenvolvida pela Adidas para ter apenas oito gomos, unidos termicamente. Essa tecnologia permite formato perfeitamente cilíndrico que promete melhor aderência, e uma trajetória segura dos chutes. A temível bola da Copa da África do Sul coleciona desafetos de outras seleções como Espanha, Chile e Itália. Enquanto a discussão gira em torno da bola, até agora a principal estrela do mundial, é preciso lembrar que, para ser campeão, qualquer bola tem de entrar para o fundo das redes. Que seja logo na estreia do nosso time no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte.
Postou Ricardo Monzillo – Esporte Brasil
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