É inegável que o Brasil tenha conquistado seu lugar ao sol em relação ao resto do mundo, incluindo as economias européias do velho mundo.
Enquanto as relações político-econômicas vão de vento em popa, a situação nas fronteiras continua a ser constrangedora para os cidadãos brasileiros.
Dados fornecidos pela Frontex – Agência Européia de Controle de Fronteiras, apontam que o povo tupiniquim foi o mais barrado em aeroportos da europeus, no primeiro trimestre de 2010.
25.400 estrangeiros tiveram entrada rejeitada entre janeiro e março – número menor do que trimestres anteriores, provavelmente devido a crise do euro.
Desse total, 1.842 eram brasileiros – 6,3% a mais que no final de 2009. Os brasileiros só perdem para os ucranianos, que registraram um montante de 5.000 pessoas barradas nos aeroportos. É bom lembrar que os ucranianos não precisam necessariamente de tomar avião para cruzar a fronteira de seu país com a UE.
No caso do Brasil, a justificativa fornecida pelas autoridades aduaneiras européias é a de que os brasileiros barrados não tiveram condição de dar garantias suficientes de que voltariam ao seu país, eram suspeitos de entrar de forma irregular e conseguir permanecer na Europa arrumando trabalho ilegal.
No entanto, muitos deportados têm versões muito diferentes, que incluem mal tratos e discriminação por parte das autoridades européias.
Não é preciso visto para um brasileiro entrar na Europa, mas com políticas imigratórias cada vez mais restritas, a UE e seus 27 países vêm tratando com pulso de ferro os estrangeiros que se aventuram a passar pelas fronteiras e aeroportos do continente.
Fica aqui uma dica para os brasileiros que não desejam passar vexame na imigração européia: provar que têm dinheiro para se manter durante a viagem, recibo de reservas de hotéis, responder as perguntas dos oficiais com firmeza e, principalmente passagem de volta.
Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional - Inglaterra
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