segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dilma Rousseff é a nova presidente brasileira, afirma jornal britânico

Reuters
O semanário britânico The Economist prevê que a candidata à presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, será a nova presidente do Brasil no dia 3 de outubro, quando os brasileiros vão às urnas para decidir quem governará o país.

A vitória está sendo associada à popularidade e à produtiva gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A tecnocrata de 62 anos; como define o jornal, deverá “esmagar” seu adversário que está em segundo lugar nas pesquisas de opinião, José Serra, do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB).

De acordo com as últimas pesquisas eleitorais, a candidata petista já possui mais da metade das intenções de voto. Com o final das eleições, prevê o jornal, as atenções estarão voltadas para saber quanto poder a nova presidente do país exercerá de fato.

O The Economist cita as corridas eleitorais legislativas e para governadores e senadores como o fator que vai determinar até que ponto Dilma Rousseff terá força governamental disponível em suas mãos.

O apoio do presidente Lula está sendo procurado mais do que ouro em garimpo. Vários candidatos – do PT e de partidos aliados – buscam ajuda política do presidente brasileiro.

O jornal britânico menciona ainda que até o candidato tucano, José Serra, “surfou” na onda de popularidade de Lula, utilizando imagens em que Serra aparece ao lado de Lula durante propaganda eleitoral.

O PT possui 79 dos 513 assentos da Câmara dos Deputados Federais e dez dos 81 assentos do Senado, contando ainda com o apoio de uma coalizão de outros partidos. Se o modelo de história política do país se repetir, o jornal britânico afirma que Dilma Rousseff poderá abocanhar 130 assentos na Câmara dos Deputados Federais e controlar 390 assentos, no total, por meio de outras alianças.

O The Economist afirma ainda que a nova presidente do Brasil vai alcançar os cerca de 60% necessários para corrigir a constituição. Isso deixaria Dilma Rousseff à frente do governo mais forte da história do Brasil desde o final da ditadura militar.



Postou Cibele Riccomini – Correspondente Internacional – Inglaterra

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