O carioca Paulo Francis (1930-1997), recentemente retratado em documentário dirigido por Nelson Hoineff, é o foco de “Paulo Francis – Polemista Profissional”, de Eduardo Nogueira. Um dos mais influentes e polêmicos jornalistas brasileiros de todos os tempos, Francis foi um dos fundadores do Pasquim, em 1969, e mais tarde colaborou com os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo, além de fazer comentários na TV Globo e participar do programa Manhattan Connection. O final do livro traz um ensaio fotográfico de Francis, produzido por Bob Wolfenson na década de 1990, e a quarta capa tem assinatura de Ruy Castro.
“Tinhorão, O Legendário”, de Elizabeth Lorenzotti, retrata José Ramos Tinhorão e seus artigos pioneiros sobre música e cultura popular. Carioca que adotou São Paulo para viver há muitos anos, abandonou o jornalismo em 1980, para dedicar-se a pesquisas sobre cultura. Ele demonstrou, por exemplo, que o samba nasceu no Rio e não na Bahia; e que a modinha nasceu no Brasil como dança, e só depois chegou a Portugal como canção. Além de um perfil biográfico de Tinhorão, o livro trata dos bastidores da imprensa carioca dos anos 1950 e 1960, incluindo suas ferrenhas críticas à bossa nova.
“Roberto Müller Filho – Intuição, Política e Jornalismo”, de Maria Helena Tacchinardi, retrata o criador do modelo que deu credibilidade e prestígio à Gazeta Mercantil, nos anos 1970, quando Müller Filho transformou o jornal em uma das publicações mais importantes do país – referência nas áreas de economia, negócios, política e diplomacia, e infelizmente fechado em 2009, após longa decadência. Escrito com base em depoimentos concedidos por Müller, o livro é um reencontro com quase cinco décadas da história do Brasil.
Os lançamentos ocorrerão nesta quarta-feira (28 de abril), a partir das 18h30, na Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915.
Postou Laila Guilherme - Cinema Brasil
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